“A Neuralink está trabalhando, de forma intensa, para garantir a segurança do implante [cerebral] e está em estreita comunicação com a FDA. Se tudo correr bem, talvez possamos fazer testes iniciais em humanos no final deste ano”, escreveu Musk, em suas redes sociais.
O que a Neuralink poderá fazer?
Até o momento, não foi especificado quais tipos de testes a agência regulatória permitirá que a Neuralink realize em humanos. Recentemente, a empresa testou um implante em um macaco e, segundo os responsáveis, o animal já estaria usando o dispositivo para jogar uma espécie de videogame, com o “poder da mente” e um chip.
No ano passado, a companhia de Musk fez uma apresentação pública mostrando os seus implantes cerebrais em porcos e explicando o comportamento deles com o componente no cérebro. Desde o lançamento da Neuralink, o fundador afirma que, um dia, o implante será capaz de transmitir música diretamente para o cérebro das pessoas e conectar a mente humana a computadores poderosos, por exemplo. No entanto, até agora, os avanços são menos grandiosos.
Coincidência ou não, no final de janeiro, Musk anunciava novas vagas e procurava colaboradores para a Neuralink. Na ocasião, o fundador reafirmou que, no curto prazo, o implante resolverá lesões cerebrais. Nos próximos anos, será possível uma simbiose entre o homem e a máquina, com a IA. “O último será importante ao nível da espécie”, defende.
Mesmo que as autorizações da Neuralink caminhem conforme o esperado, um ponto é: será fácil atrair voluntários para este tipo de pesquisa que pode trazer consequências inimagináveis? Segundo os usuários das redes sociais, sim. Já existem alguns indivíduos se oferecendo para os estudos. É o caso de um homem que sofreu “um acidente de carro há 20 anos” e, desde então, vive com paralisia parcial dos membros.
Fonte: Canaltech