O Dia da Conservação do Solo, celebrado nesta semana, é uma oportunidade para refletir sobre a importância vital desse recurso para a vida no planeta e para reconhecer os esforços necessários para protegê-lo.
A data remonta ao ano de 1977, quando o presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, proclamou a Semana Nacional da Conservação do Solo, culminando na celebração anual em abril.
A conservação do solo é um tema crucial devido à sua relevância para a sustentabilidade ambiental, a produção de alimentos e o bem-estar humano. Através da história, a agricultura e outras atividades humanas têm exercido uma pressão significativa sobre os solos, resultando em erosão, compactação, perda de fertilidade e degradação geral.
Com a crescente demanda por alimentos devido ao aumento populacional, a conservação do solo tornou-se uma preocupação ainda mais premente.
O engenheiro agrônomo e servidor da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), Josualdo Alves, ressalta que a agronomia desempenha um papel central nesse contexto, tendo em vista que é a ciência que estuda os solos e as práticas agrícolas para otimizar a produção de alimentos de forma sustentável.
“Profissionais da agronomia são fundamentais para desenvolver e implementar técnicas e tecnologias que promovam a conservação do solo, tais como o plantio direto, rotação de culturas, terraceamento, manejo integrado de pragas e fertilização adequada”, afirma.
Ele ainda destaca que os profissionais da área têm o papel crucial de educar agricultores e comunidades sobre a importância da conservação do solo e de incentivar a adoção de práticas sustentáveis.
“Isso inclui a promoção de sistemas agrícolas que respeitem a capacidade de regeneração do solo e a diversidade biológica, contribuindo assim para a saúde dos ecossistemas e a resiliência das comunidades rurais”, detalha.