A segurança do trabalho, aliada à inovação e à tecnologia, tem se tornado cada vez mais indispensável para os profissionais de engenharia. Com o uso de novas ferramentas digitais e a implementação de soluções tecnológicas, engenheiros conseguem garantir projetos mais seguros, eficientes e sustentáveis. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Prevenção
de Acidentes (ABPA), cerca de 700 mil acidentes de trabalho são registrados por ano, reforçando a necessidade de inovação constante na área de segurança.
Um dos avanços mais significativos é o uso de sistemas de monitoramento em tempo real. Sensores e tecnologias de Internet das Coisas (IoT) estão sendo aplicados em canteiros de obras para monitorar as condições ambientais e o uso de equipamentos. Esses dispositivos permitem que os engenheiros identifiquem riscos de maneira proativa, como o risco de queda
de estruturas ou falhas em máquinas, evitando acidentes graves. Além disso, softwares de modelagem em 3D e simulação virtual, como o Building Information Modeling (BIM), possibilitam que os profissionais prevejam problemas de segurança antes da construção física, diminuindo os riscos de acidentes.
O uso de drones também tem se destacado no monitoramento de grandes obras e áreas de difícil acesso. Essas aeronaves capturam imagens detalhadas e permitem uma análise precisa de estruturas em tempo real. Segundo o levantamento da consultoria McKinsey, o uso de drones no setor de engenharia civil pode reduzir em até 30% o tempo gasto em inspeções de segurança, agilizando a correção de falhas e aumentando a eficiência operacional.
Programa de Capacitação Permanente do Senge-CE
Ciente deste cenário e entendendo a necessidade de promover boas práticas, o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE) promoveu o curso, gratuito, sobre o tema, nos dias 24, 25 e 26 de setembro, com carga horária de 12 horas/aulas.
O curso destacou que a tecnologia aplicada à segurança do trabalho não apenas preserva vidas, mas também gera ganhos em produtividade e qualidade dos projetos. O curso foi ministrado pela Engenheira Civil Eliane Maria Santana de Oliveira Sousa.
A iniciativa faz parte do Programa de Capacitação Permanente (PCP) do Senge-CE. Além deste curso, também estão no plano de ofertas, cursos como: Introdução à Inteligência Artificial, realizado no início de setembro); Modelagem da Informação da Construção -BIM, em Crateús (23, 24 e 25 de outubro); Introdução à Nanotecnologia (6, 7 e 8 de novembro), em Fortaleza. Além de outros, em diferentes áreas do conhecimento.
Acompanhe as redes sociais e o site do Senge-CE para conhecer a grade completa de cursos ofertados pelo Programa de Capacitação Permanente do Senge-CE. Os temas dos cursos foram elencados a partir do resultado de uma consulta sobre os interesses dos associados do Senge-CE, e de conteúdos focados em tecnologia e inovação, que promovam o aprimoramento profissional dos participantes.
O CPC do Senge-CE é uma iniciativa do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Ceará, com a cooperação da Fundação ASTEF (Fundação de Apoio à Serviços Técnicos, Ensino e Fomento a Pesquisas) da Universidade Federal do Ceará (UFC).